A poesia anda enchendo minha barriga
Me deixando grávida de meus garranchos
Metáforas me saindo por todos meus poros
Soltando-me parábolas por todos os meus lados
Cruzando com fábulas na minha linha de trem
Enrijecendo as minhas panturrilhas saltitantes
Irrigando meu sangue e os meus pulmões
Que já respiram livremente a tua poesia
No meu assento sanitário almofadado novo
Já podemos defecar gostoso à poesia
Riso Maria Dersu
Sampa, SamPã, São Paulo
31/07/2010
06h 06min
Fotografia: Carla Freire
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