sábado, 27 de fevereiro de 2010
CÓDIGO DE BARRAS
Digito o código de barras
Insiro o CPF
Peço Nota Fiscal Paulista
Eu quero o meu
E pra te agradar,
Aceito o convite da Payboy
Nos dias de domingo
Faço sarapatel
Se não quiser ver o Faustão
Te carrego pro motel
Na segunda-feira saio de cena
Pra te deixar em frente à webcam
Na terça, filé mignon
Na quarta quero só vatapá.
Na quinta-feira, liberdade
vamos comer pastel de vento
Mas não me peça garantia
Nem sou assistência técnica
Sexta-feira
Te deixo na Rua Augusta
E quando chegar o sábado :
Ah! o sábado
Você será todinho meu.
Riso Maria Dersu
CHORO
Operação Cupido
ANJOS
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
DESCARTADOS DA ROBERTO MARINHO
No meio da Av. Roberto Marinho tem um Córrego
tem um Córrego no meio da Av. Roberto Marinho
No meio da Av. Roberto Marinho tem um Nóia
tem um Nóia no meio da Av. Roberto Marinho
No meio da Av. Roberto Marinho tem um Carroceiro
tem um Carroceiro no meio do caminho da Av. Roberto Marinho
No meio da Av. Roberto Marinho tem um Teatro
tem um Teatro no meio caminho da Av. Roberto Marinho
No meio do caminho da Av. Roberto Marinho tem um Circo
tem um Circo no meio do caminho da Av. Roberto Marinho
Vem ver !
Riso Maria Dersu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponte Octávio Frias de Oliveira
Ponte Estaiada
Ponte Octávio Frias de Oliveira à noite
Via 6 vias, divididas em 2 sentidos
Cruza Rio Pinheiros
Localização São Paulo, São Paulo
Design Ponte Estaiada
Maior pilar {{{pilar_principal}}}
Maior vão livre {{{vao_livre}}}
Comprimento total 1600 metros
Largura {{{largura}}}
Altura 138 metros
Tráfego {{{tráfego}}}
Altura máxima {{{elevação_cima}}}
Início da construção 2005
Término da construção {{{completagem}}}
Data de abertura 10 de Maio de 2008 (1 anos)
Data de fechamento {{{fechamento}}}
Pedágio {{{pedágio}}}
Coordenadas 23° 36′ S 46° 41′ W
A Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira é uma ponte estaiada localizada na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, Brasil. A ponte, que faz parte do Complexo Viário Real Parque, é formada por duas pistas estaiadas em curvas independentes de 60º que cruzam o rio Pinheiros, no bairro do Brooklin, sendo a única ponte estaiada do mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro.[1] Foi inaugurada em 10 de maio de 2008, após três anos de construção, e hoje é considerada uma das principais atrações turísticas da cidade.
O complexo durante a construção.A obra ficou a cargo da empresa Construtora OAS, envolvendo 420 funcionários, trabalhando em dois turnos. O projeto é de autoria de Catão Francisco Ribeiro, tendo como arquiteto João Valente. Edward Zeppo Boretto é o engenheiro responsável e Norberto Duran,[2] o gerente de obras, ambos pertencentes aos quadros da Empresa Municipal de Urbanismo (EMURB).
Foi previsto um custo de aproximadamente R$ 184 milhões para a construção do complexo em si, e mais R$ 40 milhões para a sinalização viária, drenagem e pavimentação. A obra foi viabilizada através da venda de CEPACs (Certificados de Adicional de Construção) das regiões próximas.
No dia 8 de abril de 2007, o operário Luiz de Araújo Sousa, de 22 anos, morreu após cair de uma das pistas.
Erguidas em concreto armado protendido, as alças foram moldadas por meio de formas deslizantes. A obra consumiu aproximadamente 58.700 metros cúbicos de concreto, o equivalente à carga de 7.340 caminhões betoneiras ou ao volume utilizado na construção das pontes do Cebolão.
Guindastes trabalhando durante a finalização da obra.Entre os desafios técnicos encontrados no projeto, há a complexidade da distribuição de cargas entre os muitos estais e as seções das pistas de geometria curva. Nos elementos de fixação de cada um dos estais foram instaladas células de carga, capazes de monitorar as forças aplicadas aos mesmos, permitindo ajustar as tensões mecânicas de montagem, equilibrando a ponte adequadamente e não sobrecarregando os cabos durante a construção. As pontes foram projetadas para suportar ventos de até 250 quilômetros por hora.
As obras do Complexo Viário Real Parque foram iniciadas na gestão municipal de Marta Suplicy, em 2003, e retomadas na gestão de José Serra em 2005 após mudanças no projeto (de duas para uma torre) que resultaram na economia de 30 milhões de reais. A inauguração da ponte foi realizada no dia 10 de maio de 2008 pelo prefeito Gilberto Kassab, após adiamento de cerca de dois meses.
Concepção
Os estais amarelos da ponte.No total, cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento. Sob o mastro em "X", que suporta os estais, se cruzam três vias em níveis diferentes: as duas pistas suspensas da ponte e a via marginal de manutenção, no nível do solo. Além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraida deságua no rio Pinheiros passando por entre os mastros. A torre tem 138 metros de altura, o equivalente a um prédio de 46 andares. Escadas de aço internas à torre, com patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção.
A Ponte Octávio Frias de Oliveira é a única ponte estaiada no mundo com duas pistas em curva conectadas a um mesmo mastro. A Ponte Katsushika, (inaugurada em 1986) em Tóquio, por exemplo, tem traçado curvo, mas com uma única pista. A forma da estrutura não decorre de razões arquitetônicas e sim de uma demanda estrutural e das restrições geométricas do entorno [3].
Desde a inauguração, um sistema totalmente informatizado de iluminação LED mudando cores e padrões, desenvolvido pela Philips, ilumina a ponte à noite.Estais são elementos estruturais flexíveis, formados por feixes de cabos de aço. O termo ponte estaiada se refere ao tipo de estrutura, que utiliza estais diretamente conectados a um mastro para sustentar as pistas. Neste caso, 144 estais mantêm suspensos dois trechos de 900 metros de comprimento. Há entre doze e 25 cabos de aço em cada estai. Juntos, os estais pesam em torno de 462 mil kg. Eles são encapados por um tubo amarelo de polietileno de elevada resistência mecânica, tolerantes a ação de raios ultravioleta, com a função de proteger o aço contra corrosão.
Iluminação
A ponte é iluminada por holofotes nas cores vermelho, azul e verde, que têm condição de projetar na estrutura variadas combinações cromáticas[4]. A empresa holandesa Philips assina o sistema de iluminação da ponte
MASP
Te pintei nos azulejos
de asas e flechas em punho
Na corrida de São Silvestre
suas coxas, as mais duras coxas
No meu box a sua beleza suada
navegando mãos, dedilhando dedos
Pintei você em minhas costas e no
céu, quando te pintei, até choveu
Usei as tintas do cérebro e nem
Picasso, Tarcila do Amaral,ousaria criar
OH MASP, VOU TE SALVAR
Riso Maria Dersu
RUMPILEZZ
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
AGNUS DAY
MEUS VERDES ANOS
Te procurei no orkut
não te vi mais nem um dia
Peguei seu livro de poesia
Meus verdes anos passaram
de cara na casa de farinha
Engenho engendrando o que
só Zé Lins do Rêgo tinha
a loucura do curral
das urnas, da Una dos velhos
votos lacrados cansados de
lutar de sofrer e de querer
Riso Maria Dersu
(Tela: "Meus Verdes Anos"
em alusão a infância do
escritor José Lins do Rego
Autor: Antonio Costta
Ano: 2000)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Ao teu lado
PRA VIVER COM VOCÊ
FAZ TEMPO
Faz tempo que não pulo uma porteira
Faz tempo que não puxo a peixeira
Faz tempo que não tomo saideira
Faz tempo que não como macaxeira
Faz tempo que não vejo carne de sol
Faz tempo que não sinto frio na pele
Faz tempo que chove aqui, faz tempo!
Faz tempo que quero ficar com você.
Riso Maria Dersu
São Paulo, Sampa, SamPã
Fotografia:Jorge Dersu
MAR
PENAS NEGRAS
DIAMANTES
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
CLAUSURA
A VIAGEM DE CORISCO E DADÁ
ARTE POR TODO LUGAR
UM LUGAR DE PAZ
sou católica
apostólica
sou guerreira
sou rendeira
sou romana
Saravá meu Pai
ROGO
pela arte e o artista
rogo pelo alquimista
rogo à paz nos campos
de futebol
rogo pelas ruas
sem manchas
Rogo
por mais que milhões
rogo pelas verdades
por nossas bandeiras
rogo pelos que estão
perdidos sem abrigos
sem água sem comida
sem guarita sem arte
sem espiritualida
Riso Maria Dersu
Fotografia: Jorge Dersu
sábado, 20 de fevereiro de 2010
AMO VOCÊ
Caducou e se vingou
Eu disse que você era de matar
e você não acreditou...
me matou, me matou, caducou,caducou
meu ator, meu autor, meu cantor, seu dotor
Eu disse que você era de viver
e você acreditou
reviveu, reinventou e se vingou
minha atriz, minha professora, minha doutora
Riso Maria Dersu e Jorge Dersu
Fotografia: Jorge Dersu
TAMBABA
Vamos fugir pra Tambaba
Nos alimentar de sol
Respirar o mar
Caminhar nus
Ser nus, azuis.
E quando a noite cair
Só as estrelas brilharem
Meu olhar será o farol
Quebraremos regras, tabus, azuis
Nus, seremos para sempre doidos.
Riso Maria Dersu
Esta é a primeira praia naturista do Nordeste, além de ser um paraíso natural, cercada de montanhas e pedra. Segundo a lenda local, Tambaba é o nome de uma índia que tinha sido oferecida em sacrifício ao deus do mar. Inconformada, a índia Tambaba se rebelou contra os costumes e fugiu. Como castigo, o mar de Tambaba tornou-se tão violento.
Com apenas 600 metros de extensão e com falésias que alcançam até vinte metros de altura, a Praia de Tambaba foi pioneira no litoral nordestino a permitir que as pessoas abolissem o uso do biquini ou calção de banho, sendo a primeira praia oficial de nudismo da região. Sua configuração geográfica, encostas de grandes barreiras, permite uma proteção natural contra olhares curiosos, facilitando sobremaneira o bem estar dos seus frequentadores naturistas, enquanto uma outra faixa da praia destina-se aos que não querem tirar as roupas de banho, ali o nudismo é opcional.
A Praia de Tambaba está localizada no litoral sul da Paraíba, no município do Conde-PB, distante do centro de João Pessoa cerca de 50km.
Para chegar vá pela BR-101, João Pessoa / Recife, entrando para a cidade do Conde-PB tendo o cuidado para não passar da entrada (falta uma melhor sinalização, bem como um acesso mais seguro na rodovia). Estando já em João Pessoa, o acesso se dá pela PB-08 ou Via Litorânea que tem início na praia do Cabo Branco/Penha.
DIVANIANO
"Ai Paraíba"
Vamos fluir toda beleza
Vamos fluir toda beleza
que possa existir em cada indivíduo.
São tantas!Parte do lixo humano
insiste em chantagear, excluir,
desajustar, promover números
para que se chegue ao primeiro lugar da fila.
A hipocresia não me afeta.
Vejo o todo do lado.
Estou na balsa, espreitando,
liberando, respeitando o que vem de mim.
Riso Maria Dersu
Foto de Carla Freire
Praia de Tabatinga/PB
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
ESCOLA ABERTA JÁ
Na minha terra
a Marca Cheira
A classe dominadora comum.
Vou por no fogo mandioca.
A minha filha gosta,
enquanto o inferno não vem
Subi no telhado pra ver Cinderela,
quebrei as canelas
Vistei a folhinha, fiquei encabulada
Ativa, Activa à que deu?
Luta que não é crime.
ESCOLA ABERTA JÁ !
Faça mais fácil
Deixe as piruetas para artista de Circo
Estou treinando um asernal de rapaduras musical
Exporto dura, exporto nota, se me nota
Não sou do tempo da cara feia.
Professor não ameaçava...tipo
" se dependesse de mim, você não fazia essa prova"
Dava mão à palmatória,xiu
"Cala boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu".
VOU TE BEIJAR
Riso Maria Dersu
FAÇO HISTÓRIA
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Choro na Dutra
Se cada banho tomado sentíssemos o sabão no corpo
Se cada dinheiro gasto sentíssemos o sabor do vinho
Se cada passo dado vivêssemos as horas dos dias
Se cada beijo negado brotasse desejos intermináveis
Se cada prato doado enchessem as barrigas vazias
Se toda volta pra casa fosse sinónimo de alegria
Se toda casa própria fosse direito do cidadão...
As noites dormidas seriam assim tranquilas
Não seriamos guinchados
Seriamos apenas gente.
Riso Maria Dersu
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Ladrão
MAS OS MEUS OLHOS
UM QUE QUALQUER
PARECE QUE TEM PÉ
Fiz logo uma carteira
me sentei numa cadeira
do lado tava o Cordel
Jorge Amado
Augusto dos Anjos
Pelo mundo viajei
Inda rolou um samba
era domingo de carnaval
Vou levar para esse lugar
um bom show de música popular
e o que se ouvia no Carandiru
Não estava mais lá.
Lá vive livros livres
que parece que tem pé
Dentro da Biblioteca de São Paulo
Riso Maria Dersu
Biblioteca de São Paulo – Carandiru
por Moreno Barros | Biblioteca pública, Bibliotecas | 07.2.2010 | 35 comentários
Acabou de cair várias lágrimas de emoção vendo estas fotos. Nem preciso explicar.
Design. Ahhh, o design.
Outras fotos no flickr
Texto da Folha:
Novo espaço cultural da zona norte de SP começa adaptado para pessoas com deficiência e se aproxima do conceito das grandes livrarias para atrair leitores
No próximo dia 8, a capital paulista ganhará um novo espaço de cultura: a Biblioteca de São Paulo. Instalada no parque da Juventude, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru, a nova biblioteca pública se inspirou no conceito das grandes livrarias da cidade para conquistar seus leitores.
“A ideia é que ela pareça uma “megastore” pública”, explica o Secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Sayad. “Ela deve ter tudo aquilo que essas lojas oferecem, mas estará aberta para atender a todos.”
A biblioteca custou cerca de R$ 12,5 milhões (R$ 10 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura). E, para atrair seus futuros usuários, não investiu apenas no acrevo de 30 mil livros.
Além de dispor de outras mídias, como CDs e DVDs, o projeto centrou esforços na decoração do prédio, na oferta de tecnologia e em uma estrutura completamente acessível e preparada para atender pessoas com deficiência.
Entre esses recursos, estão mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas, para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores adaptados.
Usuários cegos terão ainda mil títulos de “audiobooks” e um equipamento que, automaticamente, é capaz de transpor obras literárias convencionais para faixas de áudio ou placas em braile. “Isso deve aumentar muito a oferta de livros para cegos”, afirma Adriana Ferrari, gestora do projeto e assessora da Secretaria de Cultura.
Estratégia de sedução
A Biblioteca de São Paulo dedica grande parte de seus 4.200 m2 aos mais jovens. Todo o andar térreo está divido em alas para três faixas etárias: de zero a três anos, de quatro a 11 anos e de 12 a 17 anos. Ali, poltronas coloridas e pufes dividem espaço com estantes baixas -projetadas sob medida- nas quais livros, discos e filmes ficam misturados e expostos diretamente ao público.
Também estarão à disposição cem computadores, com livre acesso à internet, dezenas de jogos eletrônicos e um aparelho Kindle, o livro digital da Amazon. “É uma tentativa de atrair o não leitor”, afirma Sayad. “Se o hábito de ler voltar a ser moda algum dia, podemos fazer uma biblioteca escura, austera. Hoje, para conquistar o público de não leitores, ela precisa ser assim.”
O esforço para seduzir os frequentadores pautou a escolha do espaço -próximo ao metrô- e o projeto arquitetônico, que contemplou um café, uma varanda com espaço para shows e saraus e um auditório.
“Teremos uma programação de cursos e oficinas, voltada inclusive para temas que não estão ligados à literatura, como o grafite”, conta a diretora da biblioteca, Magda Montenegro.
Ela também promete um horário expandido de atendimento – até as 21h de segunda a sexta, e até as 17h, aos sábados, domingos e feriados. “Não dá para fechar na mesma hora da repartição pública. A intenção é que as pessoas venham para cá depois do trabalho”
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Laralá
Macerar
mar será
Se macerar
bem será
vencerá
Laralá
Riso Maria Dersu
Jorge Dersu
São Paulo
Sampa - Sampã
Largo Paissandu - Centro
Rua Aberlado Pinto 69 a 99
Piolin 1887 - 1973
"Meu sonho era ser engenheiro.
Queria construir pontes, estradas,
Castelos
Construí apenas castelos de sonhos
Para muita gente.
Sou, de qualquer maneira, um engenheiro!
E, estou feliz com isso!"
Piolin
Galeria Olido & Pindorama Circus contam história do circo: “Largo do Paissandu, onde o circo se encontra”
Enviado por: moderador em 31/7/2008 18:11:09
Categoria: Diversos
Durante a década de 1920, o também chamado “Largo do Circo” era o picadeiro de onde o palhaço Piolin fazia piadas sobre a rotina na cidade e revelava aos espectadores menos favorecidos a opressão a que estavam submetidos. Em 1975, a antiga travessia do Paissandu foi transformada em Rua Abelardo Pinto, em homenagem ao maior palhaço brasileiro, em cujo aniversário, 27 de março, comemora-se atualmente o Dia Nacional do Circo. A mostra vem para esquentar os ânimos dos entusiastas do circo, enquanto esperaram o Centro de Memória do Circo, a ser inaugurado em breve na mesma galeria.
Composta por uma média de 120 imagens, entre peças gráficas e fotografias, a exposição está dividida em diversos núcleos, abrangendo Piolin, considerado pelos modernistas a maior ator cômico do país; o faquir Silki, os bastidores do circo e até mesmo as primeiras trupes de famílias japonesas a aportar por aqui. As fotos de Djalma Batista, Luis Alfredo, Max Rosenfeld e Peter Scheier e outros fotógrafos desconhecidos, foram reunidas pela ex-equilibrista Verônica Tamaoki, curadora da exposição. Saiba mais sobre a pesquisa: Pindorama Circus. Além das imagens, a exposição traz ainda uma maquete de circo feita pelo próprio Mestre Maranhão. Também acontecem todos os dias exibições do vídeo Largo do Paissandu: onde o circo se encontra, com direção do ator Marcelo Drummond, cada dia apresenta depoimentos de artistas e pesquisadores do circo (programação abaixo).
Memória do Riso
A trajetória do circo no Largo do Paissandu remonta às últimas décadas do século XIX, com os chamados “circos de cavalinho”, que tinham esses animais como atração principal. O século XX, por sua vez, ficou marcado pelo “café dos artistas”, encontro dos artistas circenses às segundas-feiras, folga de classe, em um café que até então funcionara no antigo Largo do Rosário, atual praça Antônio Prado, e que passou a ser realizado ao lado da Galeria Olido. As temporadas dos Circos Irmãos Queirolo e Alcebíades, nas quais reinou o palhaço Piolin, marcaram o auge do circo no Paissandu, na década de 20. Em seguida veio a crise, quando as lonas passaram a disputar com a construção civil os terrenos do centro da cidade.
Quando, em 1986, Verônica Tamaoki começou a investigar as trilhas percorridas pelo circo nacional, seus motivos eram estritamente pessoais. De jornalista que acabou adotando a carreira de saltimbanco, ela passou a dona de escola de circo – a Picolino, que até hoje funciona em Salvador – e então a pesquisadora e escritora de livros sobre o tema. Em 2000 ela publicou o romance “O Fantasma do Circo” e em 2004 saiu o aclamado “Circo Nerino”, que teve como co-autor Roger Avanzi, o palhaço Picolino, filho do fundador daquele que foi, ao lado do Garcia, o maior circo do Brasil. O sucesso deste último rendeu a ambos uma indicação ao Prêmio Jabuti na categoria de reportagem-biografia em 2005. Foram nove anos de pesquisa durante os quais Verônica contou com a ajuda de muitas gerações circenses. “Recebi o acervo do Circo Garcia para fazer o mesmo, foi aí que surgiu a documentação para o Centro da Memória do Circo”, conta Verônica.
Centro de Memória do Circo
Revistas, microfilmes, cartas, livros e fantasias são algumas das relíquias que poderão ser encontradas no Centro de Memória do Circo, na Galeria Olido. A aquisição dos três maiores acervos da mostra – Circo Garcia, Nerino e acervo pessoal da Verônica – está em andamento e prevê o investimento de cerca de R$ 100 mil pela Prefeitura. Também integrará a exposição permanente o patrimônio levantado no Paissandu pela pesquisadora, além de doações de famílias circenses.
Exposição: Largo do Paissandu, onde o circo se encontra.
Até 03 de agosto - Entrada Franca
Local: Galeria Olido (Mezanino) - Avenida São João, 473 – Centro - Tel.: 33318399 / 3334 0001.
(Metrô República / Metrô São Bento)
Segunda-feira das 12h às 19h; Terça-feira a Sábado das 12h às 21h30; Domingo das 12h às 19h30
Realização: Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Departamento de Expansão Cultural & Pindorama Circus.
Apoio: Centro Cultural São Paulo, GAPP Design, Folhapress, MIS - Museu da Imagem e do Som, Arquivo histórico Judaico Brasileiro e O Autor na Praça.
Vídeo Documentário – Memória Oral do Circo
Largo do Paissandu, onde o circo se encontra
Autoria de Gabriel Fernandes, Marcelo Drummond, Otávio Ortega e Verônica Tamaoki
Galeria Olido – sobreloja
01 a 27.07.2008
3ª feira – 19h00
Roger Avanzi – palhaço Picolino
Antonio de Souza Neto - Toninho da Galeria do Rock
4ª feira – 19h00
Ermínia Silva - Historiadora
Maria de Lourdes dos Reis – Lana, ex lutadora e empresária circense
5ª feira – 19h00
José Wilsom Moura Leite – fundador Escola Picadeiro
Mário Fernando Bolognesi - historiador
6ª feira – 19h00
Hugo Possolo – Parlapatões, Patifes e Paspalhões
Eduardo Bravo – palhaço Cigarrito
Sábado – 19h00
Ayelson Garcia – neto de Piolin
José Araújo de Oliveira - Maranhão
Eugenio Ledesma Ortiga – Yorga
Domingo – 19h00
José Américo – o Joy, ex-paradista e acrobata
Franco Alves Monteiro – palhaço Xuxu
2ª feira – 15h00
Depoimentos diversos – ao gosto do público
Texto de Abertura da Exposição:
"A exposição, que temos a honra de apresentar, convida o respeitável público a espiar pela cortina a história do circo no Largo do Paissandu. Desde as últimas décadas do século XIX, com as temporadas aqui realizadas pelos então chamados “circos de cavalinhos”, passando pelo reinado do palhaço Piolin nos anos 20, e chegando aos dias de hoje quando os circenses, em número reduzido (comparado aos tempos de outrora) continuam a se encontrar no “Café dos Artistas” mantendo viva uma tradição de mais de um século. Primeira de uma série de ações que vem afirmar o Largo do Paissandu como terreno sagrado do circo, esta exposição, ao revelar o rico patrimônio cultural aqui constituído pelos artistas circenses, enfatiza a boa nova que anuncia: a implantação do Centro da Memória do Circo na Galeria Olido, situada no Paissandu. A inestimável colaboração do circo na formação cultural do povo brasileiro seria suficiente para justificar a criação de uma instituição voltada para a preservação e disseminação da sua memória e história. Mas só agora, no ano de 2008, o que era sonho começa a se tornar realidade, graças à própria classe circense, que se organiza para preservar sua memória e história, e à Secretaria Municipal de Cultura – na gestão de Carlos Augusto Calil que vem realizando diversas ações voltadas para o desenvolvimento das artes circenses na cidade de São Paulo. Feita a apresentação e anunciada a boa nova, peço licença aos meus colegas de equipe, para dedicar este trabalho a todos aqueles que tomaram para si a responsabilidade de zelar pela memória e história do circo brasileiro. A todos os memorialistas circenses, especialmente Roger Avanzi, do Circo Nerino e Andréa Françoise Carola Boets do Circo Garcia. E a todos os pesquisadores circenses, e, especialmente Alice Viveiros de Castro, Ermínia Silva e Mário Bolognezi. Por fim, peço a benção do primeiro pesquisador do circo no Brasil, o saudoso Júlio Amaral de Oliveira, carinhosamente conhecido entre os circenses como seu Julinho Boas Maneiras". Vamos! (Verônica Tamaoki - curadora)
UNIDOS SEREMOS FORTES - Muito da história das associações da classe circense em São Paulo passou pelo Largo do Paissandu. No antigo nº 8, local em que estiveram os Circos Queirolo e Alcebíades, na década de 1920, a Federação Circense foi gerada e administrada. Nesse mesmo lugar, em 1934, no Circo do Danilo, foi fundado o Sindicato dos Artistas de São Paulo. Dando a volta no largo, vamos chegar ao nº 51, prédio onde esteve a sede da Associação Brasileira de Proprietários de Circo e Empresários de Diversões que, em 1977, se reestruturou na ABED (Associação Brasileira de Empresários de Circo), e passou a funcionar no prédio que se encontra na esquina da São João com a Dom José de Barros, em frente à Galeria Olido. E não se pode omitir o restaurante Ponto Chic que, em 1961, cedeu uma sala para a Federação Circense que estava então sendo reestruturada. Em 2004, a ABED se transformou na ABRACIRCO (Associação Brasileira de Circo), e hoje funciona na Rua 24 de maio.
VOU-ME
A PRINCESA E O SONHO
JOGARAM O TAPETE VERMELHO
E VOCÊ NÃO PODE PASSAR
COMPREI UM VESTIDO AZUL
E VOCÊ NÃO PODE USAR
O SALTO ERA TÃO ALTO
VEIO A RASTEIRA NO SEU LUGAR
ALUGUEI UM PAR DE BRINCOS
PRA QUANDO O CARNAVAL PASSAR
A CAMISA DO CORINTHIANS
EU AGORA JÁ POSSO USAR
MAS MINHA JUSTA CAUSA
EU NÃO VOU MAIS ESPERAR
QUE A CORTE ERA FRANCESA
NOS OLHOS DOS ORIXÁS
E VEIO VENTANIA
NA HORA DE ME DEITAR
CAVA NO MEU ÍNTIMO
BOLE O MEU PERÍMETRO
QUE A MINHA EDUCAÇÃO
VEM DA ALEGRIA DE DEUS
Riso Maria Dersu
Na foto: Naiá Uchôa
São Paulo - SP
13/02/2010
09H57MIN
TORTURA JAMAIS
Continuamos ouvindo
c á l i c e
passando verniz
não dizendo
o que queremos dizer
ou ser
estamos toda hora bloqueados
fingindo ocupados
encadeados
vestidos da tal
privacidade
para fugirmos de nós mesmos
as nossas fotografias
são censuradas
a nossa história barrada
daí você não passa
mas passa-se calote
passa-se todas as drogas lícitas
passa-se o preconceito
em todas as suas formas vergonhosas.
Sai da minha frente
Eu vou passar
A tortura matou demais
Não mata mais. Jamais !
Riso Maria Dersu
Fotografia
Jorge Dersu
DEOSP/SP
Tato/Visão
Observe
O deserto do Atacama
A Cordilheira dos Andes
Na hora de dormir me vista
Um clássico pijama
De fio Escocês
E sinta meu tato...
Riso Maria Dersu
Fotografia
Jorge Dersu
O DEOPS/SP na era Vargas : modernização institucional e práticas tradicionais de atuação policial no controle e na repressão sobre o movimento operário
EXTRAVAGANTE
EXPLOSÕES DE PRAZER
TESÃO
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Papo de Poucos
Papo de poucos não é dinheiro
Papo de poucos é crescimento
Acredito na força do lual
Papo de poucos é compromisso
Compromisso comigo
que sou ser único no colectivo
indo no papo de muito dinheiro
Eu sei fazer candeeiro
plantar cana e espreitar
me espelhando em uma pá no sol
Lula luar Lá Lá Lá do sertão
Riso Maria Dersu
ENSAIO
Quando eu olhava as matas
os rios, as pedras, e a poeira
E te sentia ardente em meu corpo
Quando no caminho
me atolava na lama
e me banhava na chuva
O vento teimava de me secar
Quando em noite clara de lua cheia
as nuvens e as estrelas cismavam
mangavam de mim
Quando mais tarde parei
revoei, cresci, prossegui
Não sabiam elas que estava
somente ensaiando pra te esperar
•
Riso Maria Dersu
São Paulo SP
O AMOR É DROGA LÍCITA
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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