sexta-feira, 28 de maio de 2010

DA ESCRITA DO TEU SÍTIO


Como teatro
Vejo jornal
Leio televisão
Fumo cinema
Coloco a mão no bolso
Faço cena na fotografia
Bebo restaurante
Assumo a minha cabeça
Só toda besta
De amor por você
Durmo com a terra
Acordo molhada de chuva
Debaixo do teu ededrom
Azul da cor do fogo
Ou será da cor verde
Do sinal da folha
Da Folha de São Paulo
Da escrita do teu sítio
Dos livros espalhados
Pelas cadeiras do banheiro
Que bate palmas para as estrelas
Nas esteiras dos olhos da lua
Do do crânio do teu computador
Que já tem um numeral ou melhoral
Pra dor de antívirus me sacando

Riso Maria Dersu

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