sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MIRANDO AS MÃOS




Não sei o que ele pediu ao mestre
Só sei que o mestre nos ouviu
De olhos fechados mirando as mãos


Riso Maria Dersu



Escultura de italiano vira talismã da sorte no Bras

No detalhe, a mão, gasta de tanto ser tocada, da escultura Condor, do italiano Luigi Brizzolara. Paulistanos acham que dá sorte. Quando veio para o Brasil, em 1919, o escultor italiano Luigi Brizzolara, tinha um propósito: vencer o concurso para a realização do monumento comemorativo da Independência Brasileira, em São Paulo. Não deu sorte. Ficou em segundo lugar. Mas, como estava por aqui, foi ficando e disseminou suas obras, especialmente na capital paulista. Certamente ele não imaginou que uma parte específica de uma delas se transformaria, com o passar dos tempos, em uma espécie de talismã da sorte. Mas é exatamente isso que acontece.

Reza a lenda urbana na memória paulistana que a escultura intitulada Condor dá sorte a quem toca o seu dedo da mão esquerda. Testemunho da força dessa crendice popular é o estado de desgaste em que se encontra esta parte da escultura. Como a história surgiu e se perpetuou não há registro. Mesmo assim, a tradição de passar a mão sobre o dedo da estátua prossegue firme. Vai que dá certo...

A estátua do Condor retrata uma figura masculina inclinada sobre o corrimão da escada localizada na Praça Ramos de Azevedo, dando acesso ao Vale do Anhangabaú, ao lado do Teatro Municipal, na Capital paulista, e foi inspirada no principal personagem da ópera homônima, escrita pelo músico Carlos Gomes.

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