quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CORDÃO UMBILICAL


Que se instale práticas saudáveis na mesa do povo brasileiro com consciência e moderação. Café e pão, arroz e feijão, filé e queijo. No varal, roupas com cheirinho de amaciante e na cama um amor moderno e abençoado por Deus, filhos fortes por perto, uma canção vindo do lado de dentro do coração dos tolos. Gosto também disso. Gosto também daquilo tudo que você abriu para mim, no dia que te ví no parque, como se fosse uma visão divina, em plena primavera nordestina, paulistana, de Havana, Atacama, África, Paris, Brazis.Somos um só mundo. Da terra do mar do ar. Somos alquimistas, somos artistas na corda bamba do circo de cara com a plateia. O riso e o cisco do olho vivo na esperança que surja mais um salvador da Pátria que tenha cabeça cheia de alegrias para distribuir renda, felicidade, saúde e paz. Que a paciência seja adquirida na barriga da mãe, nos braços do pai, para que não se chegue a velhice nos bancos do SUS, almejando a cura dos males da sociedade em estado de fome sem lazer, sem prazer. Me volto nesse momento ao cordão umbilical machucado às vésperas do incontido do não sabido do não entendido do não compreendido.

Riso Maria Dersu

Sampa,20/10/2010
10h35min

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